Ao longo da nossa - não tão longa assim - existência, tivemos experiências peculiares nos lençóis e cobertos da vida. E descobrimos que existem vários tipos de homens. E, como diria Domingos Oliveira, autor da peça que fazemos - Confissões das Mulheres de 30 -, existem vários tipos de homem na cama.
Aliás, achamos sinceramente que, antes de sair para jantar, seria mais honesto com o planeta ir direto para a cama. Vamos economizar - o amor também tem de ser sustentável. Porque é na horizontal que você, homem, se revela. Num jantar, você pode disfarçar coisas completamente indisfarçáveis quando está em atividade corporal no seu leito. Antes de dizer "oi", já saberíamos se a relação tem condições de emplacar. Não seria incrível?
Para o bem dos relacionamentos e do nosso tempo - cada dia mais curto -, listamos alguns tipos populares que passaram pelos nossos, ou melhor, pelos edredons das amigas de uma amiga nossa. E para não termos de fugir nem tomar aquele susto depois do jantar, que custa caro, eis alguns tipos que poderiam nos fazer escapar.
O Lambaeróbica: ele é tão performático, que você não sabe se ele está transando ou fazendo uma aula de axé.
O Pinóquio: você tem que contar umas mentiras deslavadas para, digamos, o nariz dele crescer. O auge de sua potência sexual é atingido com o clássico: "Nunca tive um homem como você na cama".
O Eu me adoro, eu me amo, eu sou demais: tanto faz você, a Dercy Gonçalves ou o buraco da fechadura, o que importa no sexo é ele mesmo. Por causa disso, ele não consegue parar de se olhar. Ele só goza quando se olha no espelho.
O Labrador: é só língua, língua, língua. Ele lambe todo o seu corpo, chupa seu joelho, lambe seu sovaco, a sola do seu pé, enfia a língua dentro do seu tímpano e até do seu nariz, causando sensações totalmente desconhecidas e muitas vezes desconfortáveis.
O Locutor Esportivo: ele narra tudo o que vai fazer e tudo o que está acontecendo. Um verdadeiro Galvão Bueno do sexo. No meio, você tem a sensação de que ele vai gritar; "Ronaaaldoo!" O problema é que ele nunca faz o gol.
O Mosca de Padaria: Pousa no brioche, no pão de queijo, no pão de forma, mas não leva nenhum. Deve ser porque, no fundo, o que ele quer é uma bisnaga.
O Judoca: ele não te come, te golpeia. Tem uma hora em que você é obrigada a dizer: "Esse não é meu ponto G, não! É meu rim!"
O Dom Lázaro: (lembra da novela do Cassiano Gabus Mendes?) ele é tão estranho, que você fica na dúvida se ele está gozando ou tendo um AVC.
O Homem-Bomba: você não precisa ser sensitiva para saber que, depois que ele goza, a única coisa que ele quer é te explodir.
O Fura-Bolo: ele usa o indicador para tudo e o introduz em todos os buracos que existem no seu corpo. Ele te entope, causando uma sensação de constipação corporal.
O Quase Lá: ele te beija quando você está ficando excitada, ele te morde quando começa a ficar bom, ele te chupa e, quando você está quase gozando, ele goza. Aí, você tem a certeza de que a relação sexual foi incrivelmente quase boa.
O Jantei no IML: o cara tem um hálito inimigo tão "de profundis" que não tem a menor condição de olhar no olho. A única posição sexual possível é você de costas, com a cabeça enterrada no travesseiro.
Com certeza você tem algum amigo de um amigo seu que se classificaria nesta lista... Mas, se por acaso você não se viu em nenhuma situação, é porque, como diz o mestre Domingos Oliveira, tem também o homem bom. Mas desse não falamos jamais.
Não se engane, o "[REPRODUÇÃO]" que aparece no título da postagem não quer dizer que esta se trata de reprodução sexuada, apesar do seu tema tocar este assunto. Pelo contrário, esse texto é a reprodução do publicado na revista GQ (Gentlemen's Quarterly), de setembro de 2011, escrito por Juliana Araripe e Camila Raffanti.
Obrigado por passar por aqui! Christyam.
Bem-vindo! Welcome! Bienvenido! Benvenuto! Bienvenue! Willkommen!
dezembro 14, 2012
agosto 22, 2012
Até aonde chegará o descaso?
Quarta-feira, 15 de
agosto, chego na Escola, fazendo a visita semanal de costume, vou até a sala
dos professores. Entrando na sala ouço o comentário entre uma professora e uma
funcionária sobre o aluno “machucado”. Pergunto o que aconteceu, e elas me relatam
perguntando se não vi, respondendo que não, elas me dizem para ir até a quadra.
Entrei na Escola talvez distraído e não reparei no “bolinho” que se concentrava
na quadra. Aproximando-me, vejo o aluno sentado no chão, aparentemente sério e
sem dores, olho para as suas pernas e é visível que havia algo de errado em um
dos joelhos, pois havia ali uma protuberâcia incomum. Alguns alunos relatam o
que aconteceu, havia diferentes versões para a lesão, o que não importa muito,
pois o que realmente interessava no momento era que ele necessitava de
atendimento, e rápido! Havendo passado mais de meia hora ali assistindo a cena,
chega o nosso rápido Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, famoso SAMU. Os
socorristas realizam ali os procedimentos básicos, colocam o aluno na maca e o
levam...
Agora não posso relatar
com precisão os fatos, mas o que ouvi falar até o momento, está aqui. Ao sair
da Escola, levaram o nosso aluno para o Pronto Atendimento 24 horas, em
Gravataí, de lá ele é encaminhado para o Hospital Dom João Becker, de lá vai
para o Hospital Cristo Redentor, onde não é atendido porque já havia dado
entrada no atendimento em outro município. O estudante, então, é encaminhado
para casa, para ficar em repouso. Hoje, quarta-feira, 22 de agosto, entro no
facebook, para não perder o costume, e vejo o texto escrito pela nossa querida
diretora, relatando alguns fatos ocorridos. Eis que vereadores foram acionados,
e um deles, talvez tentando ser prestativo, talvez interessado nos votos para a
eleição que está vindo por aí, resolve “ajudar” marcando uma audiência com o
Secretário Municipal da Saúde do nosso Município, pois agora o aluno já
apresenta sintomas que pouco tem haver com a possível fratura, sintomas que
talvez nem chegassem se o atendimento tivesse sido realizado prontamente. O
senhor secretário, que não é médico, e sim bacharel em Direito (pergunto: só eu
vejo algo errado aqui?) diz que pode ser simplesmente uma dor de garganta. Não
que eu seja contra um profissional de outra área dar pitaco na minha, mas um
advogado diagnosticar uma pessoa com fratura e sintomas decorrentes ou não, de
estar com uma simples dor de garganta...já basta a famosa “virose”, muito
diagnosticada pelos médicos!
O nosso vereador, que
trabalha para conquistar seu terceiro mandato para o cargo, aceita o parecer
dado pelo médico, ou advogado, ou secretário da saúde, nem sei mais o que esse
homem é. Agora, ele é encaminhado para o clínico (?).
Ao compartilhar o texto da
diretora, começam a surgir discussões sobre política. E esse é o ponto aonde eu
queria chegar. Ao falarmos em política ou político, as primeiras coisas que nos
vem à cabeça são eleições, cargos políticos, showmícios, mensalão, caixa 2,
roubo, corrupção, fraude, falcatrua, treta, pizza... A menos de dois meses das
Eleições 2012, onde iremos escolher os novos, ou nem tão novos assim,
candidatos que irão administrar o nosso Município pelos 4 anos vindouros, surge
a discussão sobre o papel do vereador para com a nossa cidade. A seguir,
algumas atribuições retiradas de sites na web:
“O vereador, de maneira geral, é o representante do povo. No exercício
desta função, o vereador é o fiscal dos atos do prefeito na administração dos
recursos do município expressos no orçamento. O vereador também faz as leis que
estão dentro de sua competência, e analisa e aprova as leis que são de
competência da prefeitura, do Executivo. Em resumo, o vereador recebe o povo,
atende as suas reivindicações e é o mediador entre o povo e o prefeito” (Câmara
de Vereadores de Joaçaba). “Analisar e aprovar leis ligadas à prefeitura e ao poder
executivo; fiscalizar vários órgãos da prefeitura, além de requerer prestação
de conta por parte do prefeito; votar projetos de lei; receber os eleitores e
ouvir sugestões, críticas, reivindicações; promover a ligação entre eleitores
da região que representa e o governo; elaborar e redigir projetos; criar leis
com intuito de formar uma sociedade mais justa” (Brasil Escola, por Freitas,
professor de Geografia).
Creio que estes dois sites
já informam um pouco do papel destes funcionários. Então, pergunto se o
vereador que acatou a decisão do secretário não deveria ter lutado pelo
atendimento necessário para o estudante fraturado, não deveria este homem que
deve atender às necessidades do povo, ter batalhado até conseguir aquilo que o
menino precisava? E o Secretário Municipal da Saúde, que é graduado em Direito,
não deveria ser, talvez, um médico? Assim, como o Secretário do Esporte, ser
alguém formado em Educação Física, o Secretário da Educação ser um professor, o
Secretário da Administração um administrador. Será que só eu penso assim?
Mas o que acontece é que
não temos aqui uma política para a população, para o cidadão. Temos uma
política para os partidos. Um política de interesses. Não se governa pensando
em atender as necessidades das pessoas que vivem no município, e sim se
trabalha pelos interesses dos partidos. Sabemos, e já não é de hoje, que os
próprios “coitados” vereadores, na hora de votar na Câmara, tem que fazê-lo
conforme o seu partido manda. Pois manda que pode, obedece quem tem juízo. O
maior comanda o menor. Que na hora que o vereador apresenta um problema, se
este é de um partido oposto ao do comando, não vai ter sua solicitação
atendida.
Confesso que diversas
vezes já senti vontade de estar lá dentro, para ver o que, de fato, acontece.
Mas, modéstia a parte, uma pessoa honesta e íntegra como eu, não conseguiria
sobreviver no meio de tantas coisas incorretas. Seria como um cordeiro no meio
de uma matilha.
Enfim, o que é triste, é
que o caso do aluno da EEEM Dr. Luiz Bastos do Prado não é primeiro, com
certeza não será o último, e outra certeza é que não é somente no setor da
Saúde que coisas deste tipo acontecem. A incompetência, o descaso,
desinteresse, estão presentes nas demais secretarias, nos demais vereadores,
prefeitos (porque certamente não é só em Gravataí que isso acontece). O que não
aceito como justificativa é a “falta de verba”, pois num país onde milhões, ou
bilhões de reais são desviados por ano em corrupções e fraudes, não tenha
dinheiro para prestar atendimentos básicos, atendendo os direitos do cidadão
previstos em Constituição Federal, Declaração Universal dos Direitos Humanos...Gravataí,
a 5ª maior economia do Estado, Brasil, 6ª maior economia mundial, e de que isso
adianta?
Peço desculpas por ter
escrito tudo isso, sem poder esclarecer metade dos questionamentos.
maio 30, 2012
Olha a ressaca aí, gente!
Hoje estava organizando a mesa do meu computador que, pra variar um pouco, estava numa desordem total, encontrei aqui no meio de uma pilha de livros, folhas e revistas, a Playboy do mês de fevereiro, com o bumbum mais bonito do Brasil na capa, diga-se de passagem, belíssimas fotos da gata de Alvorada, Jéssica Amaral. Após pôr o colírio nos olhos, continuei folheando a revista e encontrei um artigo com 8 dicas para "sobreviver à gandaia". A revista é de fevereiro, mês do Carnaval...embora já tenhamos passado desse momento, a vida é uma eterna festa e sempre é bom, a qualquer dia, qualquer hora, beber um drinque, ir numa festa, porém o dia seguinte, normalmente, é uma tristeza. Então, a seguir, para lhe dar uma forcinha e ajudar a correr a ressaca o mais rápido possível, estão as 8 dicas da melhor revista do Brasil:
1- Para prevenir a desidratação, inclua nas refeições alimentos ricos em água, como frutas, legumes e verduras.
2 - Coma a cada 2 ou 3 horas. Barras de cereais e frutas secas ou desidratadas são práticas de carregar. Beba bastante água ou sucos.
3 - Tome diariamente uma colher de sopa de azeite de oliva extravirgem. Isso facilita o processo digestivo, protegendo o estômago contra os excessos do álcool.
4 - Vai desfilar na avenida em pleno sol? (Substituo aqui por "vai curtir uma rave no calor do verão?") Não saia de casa sem um filtro solar potente e resistente ao suor. Leve lenços umedecidos para limpar o rosto.
5 - Extrapolou na bebida e na comida? Brócolis, couve e couve-flor ajudam a desintoxicar o fígado.
6 - Na volta da balada, tome um chá de carqueja com lascas de gengibre. É digestivo, diurético e evitará a ressaca no dia seguinte. (Às mamães que esperam a noite inteira o filho chegar, já aguardem com o chazinho pronto).
7 - Para acalmar e revitalizar o rosto amassado do dia seguinte, aplique compressas de água termal ou soro fisiológico gelado.
8 - Se os pés estão em petição de miséria, mergulhe-os em uma bacia com água quente e sal grosso e depois faça massagens com um creme de ureia e ácido glicólico.
9 - E esta vem por minha conta, não se esqueça de pegar um táxi, ou escolher o motorista da rodada. Bebidas e direção não combinam.
Agora aproveitem suas festas!
Christyam Fraga.
março 28, 2012
BBB, a mesma sigla, com um nem tão novo significado
Hoje apareço por aqui pra falar um pouquinho do já tão falado Big Brother Brasil.
Estaria mentindo a quem me lê se eu dissesse que nunca assisti este programa. Quando surgiu, era uma grande novidade, colocar 12 pessoas desconhecidas dentro de uma casa, por cerca de três meses, realizando testes, provas, provocando inquietações, situações inesperadas, que ocasionavam mudanças bruscas no comportamento dos participantes. No começo, era simplesmente isso. Mas com suas futuras edições, o BBB foi mudando seu foco, ao passo que começou a selecionar capas de revistas masculinas, "bombados", pessoas de classe média alta (tirando a chance de "dar dinheiro" a quem realmente precisava), que queriam só "aparecer" e ter seus 15 minutos de fama, enfim, foi se tornando mais uma "Casa dos Artistas". Até mesmo o próprio apresentador, uma grande mente, mudou completamente ao longo de todas as edições do programa, com grandes erros, fazendo discursos completamente grotescos, tratando como "heróis" um bando de patricinhas e playboyzinhos mimados que buscam aquele momento de fama. O pior de tudo, ainda, é ver as pessoas discutirem até o dia de hoje quem deve ganhar, quem deve perder, depois de todas as *%&$ que foram transmitidas ao longo desta edição do BBB. As pessoas simplesmente parecem ter chegado a um estado de alienação tão grande, provocado pela mídia, que ainda estão preocupadas com o resultado final do último paredão, o paredão da sorte, que vai simplesmente entregar R$ 1,5 mi para uma pessoa que não passou trabalho algum, e que ainda assim tornou-se um "herói". Hoje, o BBB significa, para mim, "Big Bosta Brasil", e tem contribuído cada vez mais para a decadência da televisão aberta. Acorda, Brasil! Por favor, Globo, "ligue-se", é hora de acabar com essa %#*& de programa!
Estaria mentindo a quem me lê se eu dissesse que nunca assisti este programa. Quando surgiu, era uma grande novidade, colocar 12 pessoas desconhecidas dentro de uma casa, por cerca de três meses, realizando testes, provas, provocando inquietações, situações inesperadas, que ocasionavam mudanças bruscas no comportamento dos participantes. No começo, era simplesmente isso. Mas com suas futuras edições, o BBB foi mudando seu foco, ao passo que começou a selecionar capas de revistas masculinas, "bombados", pessoas de classe média alta (tirando a chance de "dar dinheiro" a quem realmente precisava), que queriam só "aparecer" e ter seus 15 minutos de fama, enfim, foi se tornando mais uma "Casa dos Artistas". Até mesmo o próprio apresentador, uma grande mente, mudou completamente ao longo de todas as edições do programa, com grandes erros, fazendo discursos completamente grotescos, tratando como "heróis" um bando de patricinhas e playboyzinhos mimados que buscam aquele momento de fama. O pior de tudo, ainda, é ver as pessoas discutirem até o dia de hoje quem deve ganhar, quem deve perder, depois de todas as *%&$ que foram transmitidas ao longo desta edição do BBB. As pessoas simplesmente parecem ter chegado a um estado de alienação tão grande, provocado pela mídia, que ainda estão preocupadas com o resultado final do último paredão, o paredão da sorte, que vai simplesmente entregar R$ 1,5 mi para uma pessoa que não passou trabalho algum, e que ainda assim tornou-se um "herói". Hoje, o BBB significa, para mim, "Big Bosta Brasil", e tem contribuído cada vez mais para a decadência da televisão aberta. Acorda, Brasil! Por favor, Globo, "ligue-se", é hora de acabar com essa %#*& de programa!
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